O suspeito preso confessou a autoria e o motivo. Crime chocou a região.
O corpo do padre Adriano da Silva Barros, de 36 anos, foi encontrado carbonizado na tarde desta quarta-feira, 14 de outubro, por um morador na zona rural de Manhumirim (MG), a 195 km de Cataguases. Ele estava sendo procurado desde o final da tarde de terça-feira, 13.
De acordo com a Polícia Militar, o vigário da Paróquia São Simão, em Simonésia/MG (205 km de Cataguases), foi visto pela última vez no Centro de Reduto/MG (198 km de Cataguases) onde se deslocou em seu veículo Chevrolet/Onix, branco, com placas de Simonésia, onde deixou sua irmã e seguiu viagem. A partir daí ele não fez mais contato, nem respondia às mensagens deixadas no celular.
Nesta quarta-feira foi iniciada uma campanha em busca do padre, que foi localizado sem vida. Equipes da PM e da Polícia Civil foram até o local. A perícia confirmou ainda ferimentos provocados provavelmente por facas. Irmãos do Padre Adriano também estiveram presentes e reconheceram o corpo. Dois suspeitos foram localizados. Eles foram vistos por testemunhas próximo ao local onde o corpo foi encontrado.
A descoberta do autor confesso do crime deu-se ainda no período em que o padre era procurado. A informação é do tenente Walker, da Polícia Militar de Manhumirim. O oficial explica que, a partir de informações de populares, segundo as quais o veículo foi visto parado próximo a uma trilha, que dá acesso a uma cachoeira, onde o corpo estava, uma equipe da Polícia Militar de Manhumirim abordou duas pessoas que foram vistas próximas ao local, um adulto de 22 anos e um adolescente, de 16.
No dia anterior, um militar de serviço viu o suspeito maior de idade entrando no carro da vítima. Ao ser preso, confessou a autoria do crime. Alegou que tinha um relacionamento com o padre e os dois se desentenderam porque não teriam chegado a um acordo acerca de dinheiro sobre um valor que estavam combinando. Assim, desferiu várias facadas no padre. “Matou a vítima no meio do mato e depois colocou fogo no corpo, usando gasolina para isso”, detalhou tenente Walker. O assassino confirmou que a morte foi na terça-feira (13), mas no dia seguinte voltou ao local com um galão de gasolina e queimou o corpo para dificultar sua identificação.
A respeito do carro do padre, a polícia informou que um parente do autor confesso ficou sabendo do crime e levou o Chevrolet Onix, para o estado do Rio de Janeiro, como forma de se livrar da prova do crime. Por isso o carro foi visto trafegando nas proximidades de Teresópolis, na região Serrana do Rio. O veículo ainda é procurado e a participação da outra pessoa também é investigada.
Fonte e fotos: Diário do Aço e Rádio Muriaé. (Fonte: Site do Marcelo Lopes).
Nenhum comentário:
Postar um comentário