Os pacientes ou portadores que estão comparecendo na Fármácia Básica Municipal Maria Filomena de Oliveira, localizada na Rua Gustavo Barbosa de Miranda, conhecida como “Farmacinha da Praça da Bandeira”, para pegar “Canetas de Insulina”, estão sendo orientados a voltar ao local com uma caixa de isopor, contendo gelos para o transporte da mesma. Na reunião ordinária da Câmara Municipal de Leopoldina, realizada no dia 17 de Julho de 2023, o vereador Bernardo Guedes, do PDT, apresentou o Requerimento nº 060/2023, que foi aprovado por unanimidade, em que “solicita ao Chefe do Poder Executivo Municipal, Prefeito Pedro Augusto Junqueira Ferraz, com cópia para o Secretário Municipal de Saúde, Márcio Vieira Machado, que encaminhe para a Casa Legislativa, no prazo da lei, a seguinte informação: Qual é o motivo do paciente ter que levar seu próprio gelo e isopor ao buscar insulina na farmácia municipal, segundo algumas denúncias que chegaram para o vereador que a este subscreve. OBS: Caso o morador more longe e não tenha condição de pagar o transporte fica inviável que ele carregue pela cidade.” Ao responder o requerimento, o Secretário Municipal de Saúde, Márcio Vieira Machado, informou que “a orientação para o uso de isopor e gelo, no que concerne ao transporte de produtos termolábeis, foi repassado pela Secretaria Estadual de Saúde do Estado de Minas Gerais”, informando ainda que “ neste sentido, e conforme aspecto técnico, o uso de condicionantes térmicos visa a manter as características terapêuticas do medicamento/insumo, sem o qual, caso exposto a temperaturas que diferem da recomendada, tende a perder sua eficácia, gerando riscos á saúde do paciente.” Em sua resposta, o Secretário de Saúde acrescenta: “Infelizmente, a Secretaria Municipal de Saúde, através da sua Farmácia Básica, não dispõe de meios que permitam o fornecimento do recipiente térmico e gelo aos insulinodependentes. Assim, se faz necessário que os usuários do sistema estejam munidos de tais itens, para que a medicação não perca suas características medicinais. Por último, deixo registrado que estudamos formas de solucionar o problema ora posto em tela”, finaliza em sua resposta, o Secretário Municipal de Saúde de Leopoldina, Márcio Vieira Machado. Trata-se de uma medida justa e necessária, por questão de preservação da saúde, mas seria prudente que a Secretaria Estadual de Saúde, ao repassar esta exigência para a Secretaria Municipal de Saúde de Leopoldina, desse um prazo para que as pessoas se adaptassem e não perdessem a ida até a farmácia para pegar as canetas de insulina, pois muitos residem na zona rural e em bairros distante e tem dificuldade em se adaptar rapidamente a esta situação. O que faltou também, foi uma ampla divulgação em massa pela Prefeitura Municipal de Leopoldina, nas rádios, site de notícias e nas redes sociais, passando esta informação para os usuários e portadores que vão até a Farmácia Básica da Praça da Bandeira, retirar as canetas de insulina, mas que se não levarem uma caixa de isopor com gelo, não recebem a mesma, tendo que voltar para casa sem o medicamento, adquirir o isopor, colocar gelo e voltar na farmácia para pegar as canetas de insulina.
