quarta-feira, 25 de março de 2020

LEOPOLDINA TEM 52 CASOS SUSPEITOS DE CORONAVIRUS E NENHUM CONFIRMADO.


Segundo publicação na página "Saúde Leopoldina", no facebook, (página da Secretaria Municipal de Saúde), Leopoldina tem neste dia 25 de março de 2020, 52 casos suspeitos de coronavirus e nenhum caso confirmado. No vídeo, Vinícius Franzone, funcionário da Secretaria Municipal de Saúde, afirma que o aumento expressivo do número de casos suspeitos, está contida nos vídeos postados no facebook, página "Saúde Leopoldina"e no instagram. Acompanhe mais detalhes, assistindo os vídeos nas páginas acima citadas. Veja a publicação na íntegra:

“QUADRO EPIDEMIOLÓGICO ATUAL
CASOS SUSPEITOS: 52
CASOS CONFIRMADOS: 00
CASOS DESCARTADOS: 00
OBS.: A EXPLICAÇÃO DESSE AUMENTO EXPRESSIVO NO NÚMERO DE CASOS SUSPEITOS ESTÁ CONTIDA NOS VÍDEOS POSTADOS EM NOSSO FACEBOOK E INSTAGRAM.”
Pedimos encarecidamente que a população evite sair de casa.
Precisamos da união de todos para vencermos essa batalha.



Brasil registra 57 mortes ligadas ao coronavírus e tem 2.433 casos confirmados da infecção.

Pela primeira vez, foram registradas mortes fora do eixo Rio-São Paulo.

Já são 57 mortes relacionadas ao novo coronavírus. Além disso, o Brasil registra 2.433 casos confirmados da doença. Essa é o primeiro balanço do Ministério da Saúde que registra óbitos fora do eixo Rio-São Paulo. Agora, a única região que não apresenta mortes é a Centro-Oeste. Os números foram informados em coletiva na tarde desta quarta-feira (25).
De acordo com o boletim epidemiológico, os estados do Amazonas, Pernambuco e Rio Grande do Sul agora registram uma morte cada um. Além desses três, São Paulo contabiliza 48 (oito a mais do que o indicado no último balanço). O Rio de Janeiro segue com seis mortes, o mesmo número apresentado nessa terça-feira.
A Região Sudeste ainda é a que apresenta o maior número de infecções, registrando 1.404, quase quatro vezes mais do que o Nordeste, segunda região que mais apresenta caos. São Paulo é o estado que tem a situação mais crítica, com 862 casos. O Rio de Janeiro tem 370, seguido de Minas, com 133 (três a mais do que o registrado no último boletim), e o Espírito Santo, com 39.

O Nordeste contabiliza 390 registros. O estado mais crítico de lá segue sendo o Ceará, com 200 casos. Em terceiro lugar está a Região Sul, com 313 casos, 12,9% do total registrado no país. 
O Centro-Oeste, apesar de ser a região menos populosa do Brasil, não é a que aparece com menor número. Ainda que não tenha mortes até o momento, por lá já foram registrados 221 casos.
Esse é o 29° boletim epidemiológico apresentado pelo ministério. Nesta quinta-feira, a pasta completará um mês de levantamento. (Fonte: www.em.com.br).




Mortes por Covid-19 chegam a 57. Ministério da Saúde inicia uso da Cloroquina em casos graves.

Na véspera de se completar o primeiro mês de contágio confirmado da Covid-19 no país, as mortes provocadas pelo novo coronavírus chegaram a 57 (aumento de 24% em relação à véspera) e, pela primeira vez, foram registradas fora do eixo Rio-São Paulo. De acordo com o balanço diário do Ministério da Saúde, Amazonas, Pernambuco e Rio Grande do Sul tiveram os primeiros óbitos confirmados. Os casos diagnosticados da enfermidade respiratória chegaram a 2.433, ou 10% a mais do que o total da terça-feira.
Na entrevista coletiva comandada pelo ministro Luiz Henrique Mandetta, a pasta confirmou a adoção de um protocolo de tratamento de cinco dias à base de cloroquina apenas para os casos considerados graves, como detalhou o secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos Denizar Vianna.
"Ainda há lacunas no conhecimento sobre seu efeito, mas hoje os benefícios superam os riscos envolvidos nos casos de maior gravidade. Será uma opção que se junta ao suporte já oferecido nas UTIs, como a assistência ventilatória", destacou. O secretário fez questão de desaconselhar o uso da substância fora do ambiente hospitalar. "Ele pode registrar alterações no ritmo cardíaco e prejuízos à visão, sua toxicidade só poderá ser controlada pelos médicos". Mandetta ressaltou que não há qualquer exigência de uso do medicamento, o que será de decisão única e exclusiva dos profissionais de saúde. "O mundo todo está fazendo pesquisas. Queremos aumentar o arsenal à disposição dos médicos para os casos críticos, em que haja risco de morte".
Equipamentos
O ministro antecipou ainda a tendência de disparada dos casos confirmados com a adoção dos testes rápidos (que identificam a presença de anticorpos para o novo coronavírus). "Como as mortes tendem a manter sua curva, a taxa de letalidade deve cair proporcionalmente". Sobre a distribuição de respiradores e EPIs, ele destacou que respeitará o volume de casos nos estados. "Não adianta eu ter 500 leitos prontos se não é para receber paciente. Quem mais precisa agora será atendido inicialmente".
Sobre a importância do isolamento social e de uma quarentena, Mandetta pediu aos governadores uma ação coordenada e deixou claro que o momento deve deixar de lado questões políticas, e que eventuais mudanças na política de enfrentamento virão com amplo embasamento científico. "Nós temos muita gente debruçada nisso, salas de situação; de crise. Só vamos propor mudanças na estratégia quando estivermos certos de que é a coisa a fazer. A quarentena como estava estava meio quebrada, não havia uma unidade. A experiência e o avanço do contágio nos mostrarão qual o caminho a seguir, se é possível afrouxar algumas regras, ou se será necessário endurecer outras". (Fonte: www.hojeemdia.com.br)
casos

Em videoconferência com Bolsonaro, Zema afirma manter ações de prevenção à pandemia.

Durante videoconferência realizada na manhã desta quarta-feira (25) com o presidente Jair Bolsonaro e governadores dos estados do Sudeste,  Romeu Zema reafirmou a importância de adotar medidas de prevenção contra a pandemia do novo coronavírus. Na noite anterior, o presidente fez um pronunciamento à nação em que pediu fim do isolamento social e a reabertura do comércio.
Na última sexta-feira (20), Zema anunciou o decreto de calamidade pública e restrições ao comércio, transporte e educação em Minas Gerais.
“Quero lembrar que em Minas Gerais nós estamos adotando as melhores práticas, aquelas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde e já adotadas em países desenvolvidos. Queremos, em primeiro lugar, a preservação da vida”, disse o governador nesta quarta.
O governador, porém, compartilhou com o presidente a preocupação sobre a recessão econômica oriunda do isolamento social. Zema apresentou algumas demandas ao governo federal que poderiam ajudar o Estado a passar por este momento de instabilidade econômica.
O governador disse na reunião que há uma perspectiva de que haja uma queda na arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de R$ 7,5 bilhões, o que vai piorar a situação do Estado. Zema recomendou a antecipação dos recursos da Lei Kandir e o envio ao Congresso do projeto Mansueto, que vai ajudar Estados endividados.
Propôs ainda a suspensão do pagamento da dívida dos Estados com a União, a manutenção dos repasses do Fundo de Participação dos Estados e a ampliação dos investimentos na saúde para o enfrentamento ao coronavírus.
Nesta tarde, Zema participa de outra reunião virtual, dessa vez com os governadores de todos as unidades federativas. A intenção é que os líderes regionais tomem decisões de combate à pandemia de novo coronavírus sem a interferência do presidente Bolsonaro, que nesta terça-feira (24) apresentou um discurso bem diferente da recomendação que médicos de todo o mundo têm feito. 
Discussão
A reunião entre Bolsonaro e os governadores foi marcada, na verdade, por uma grande discussão com João Dória, de São Paulo. O governador lamentou o pronunciamento de terça-feira e disse que Bolsonaro deveria dar um exemplo de líder durante a crise.
Nervoso, Bolsonaro rebateu a crítica, dizendo que Dória se elegeu apoderando-se de seu nome e depois deu as costas para o Governo Federal. “Subiu à sua cabeça a possibilidade de ser presidente da República. Não tem responsabilidade. Não tem altura para criticar o governo federal, que fez completamente diferente o que outros fizeram no passado", disse o presidente. 

Em menos de 24 horas, Minas tem 2.395 novos casos suspeitos de coronavírus.

Subiu para 133 o número de casos confirmados em Minas por coronavírus. Já o número de casos suspeitos saltou dos 11.832 contabilizados até essa terça-feira (24) para 14.227 nesta quarta-feira (25), segundo a Secretaria de Estado de Saúde. Isso significa um aumento de 20% de notificações em menos de 24 horas. Até o momento, não há nenhuma morte confirmada oficialmente no Estado.
A maior parte da contaminação da doença ocorre entre pessoas de 20 a 59 anos (111) e, até o momento, nenhum idoso com mais de 80 anos foi infectado em Minas. Já entre a população de 60 a 79 anos, são 20 confirmações. A faixa etária de 1 a 19 anos não tem registro confirmado da Covid-19, no entanto, um bebê de menos de 1 ano testou positivo para a doença.  
Somente em Belo Horizonte, são 90 pessoas infectadas com a doença, sendo que o aumento de três novos casos confirmados ocorreu somente na capital. Os outros municípios que têm pacientes com a Covid-19 são Betim, Bom Despacho, Campos Altos, Contagem, Coronel Fabriciano, Divinópolis, Ipatinga, Juiz de Fora, Lagoa da Prata, Mariana, Nova Lima, Patrocínio, Poços de Caldas, Sete Lagoas, Timóteo, Uberaba e Uberlândia. 
Porém, estes dados ainda são considerados subnotificados, uma vez que não é possível testar, em tempo viável, todos os pacientes com suspeita da doença. Atualmente, apenas pacientes internados em estado grave e profissionais da saúde, detentos e idosos com sintomas são submetidos ao exame específico para a doença. 
Dentre as principais formas de controle do contágio local e comunitário da doença estão a higienização frequente das mãos e o isolamento social. Com isso, municípios e estados do país têm decretado o fechamento de comércios e restrições no transporte público para evitar a aglomeração de pessoas, especialmente em locais fechados. Muitas empresas também têm imposto o trabalho remoto aos seus funcionários e a população tem se mantido mais em casa, à medida do possível, saindo somente para o que é essencial. 
O cenário de uma cidade em quarentena pode ser visualizado em Belo Horizonte, com lojas fechadas, menos pessoas nas ruas e o trânsito praticamente livre. No entanto, o presidente Jair Bolsonaro, em seu pronunciamento transmitido na noite dessa terça-feira (24), criticou as medidas de prevenção ao contágio tomadas por prefeituras e governos estaduais, se referiu à pandemia, que já matou mais de 19 mil pessoas em todo o mundo, sendo 46 no Brasil, como uma "gripezinha", e considerou exageradas as medidas de isolamento social e fechamento de comércios. A fala do representante máximo do país contraria as recomendações do próprio Ministério da Saúde, de autoridades sanitárias e especialistas de todo o mundo, e da Organização Mundial da Saúde (OMS).   
Durante o pronunciamento oficial do presidente da República, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, chegou a tuitar: "Vamos ficar em casa. Ficar em casa. Pelo amor de Deus. Ficar em casa".  
(Fonte: www.otempo.com.br)

Equipe econômica prevê abertura de quarentena no Brasil a partir de 7 de abril

A flexibilização gradual das restrições à circulação de pessoas daria alívio à economia, sem sobrecarregar o sistema de saúde.

A preocupação sobre os efeitos da restrição de circulação de pessoas para a economia tem feito o governo defender uma política mais branda sobre a quarentena. A defesa de uma revisão das regras encontra respaldo entre os membros do Ministério da Economia, que já projetam uma flexibilização gradual da quarentena partir de 7 de abril.
O período se refere à data final da restrição imposta no Estado de São Paulo. O governador João Doria (PSDB) determinou quarentena de 15 dias até essa data com o fechamento de estabelecimentos comerciais que não estejam entre os serviços essenciais, como alimentação e saúde. A tese é que a medida não deve ser renovada e que, a partir daí, a liberação começaria a ser seguida em outros lugares para o país "voltar à vida".
Membros da equipe econômica ligados às discussões têm evitado ser enfáticos sobre o assunto ao serem questionados e preferem dizer que estão, sobretudo, acompanhando o debate em torno do tema. Mesmo assim, deixam transparecer a opinião já expressa pelo ministro Paulo Guedes (Economia) de que, enquanto a liberação total poderia sobrecarregar o sistema de saúde, uma restrição total poderia sufocar a economia.
"O que podemos fazer? Evitar que medidas draconianas sejam tomadas e que gerem custos muito grandes lá na frente. No momento atual não dá para deixar a estrutura produtiva quebrar", disse o secretário de Política Econômica, Adolfo Sachsida, em conferência com investidores.
Segundo ele, as medidas corretas devem ser tomadas agora para proteger a economia não somente neste ano, como nos anos seguintes. O secretário ainda afirmou que o Brasil tem optado por anunciar medidas em etapas, e não em grandes pacotes, como os países ricos, por não haver tantos recursos.
"Ninguém sabe a duração exata dessa epidemia. Eu imagino que deve ser de três meses, então você se programa para três meses. Mas a prudência é importante, e se gastarmos todos os recursos agora e durar quatro meses?", afirmou.
Ele acredita, inclusive, que até mesmo o cálculo sobre a atividade neste ano vai ser difícil considerando o grau de imprevisibilidade acerca do impacto da pandemia. "Prever PIB neste ano é que nem prever câmbio", afirmou.
Mesmo antes do pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em cadeia de rádio e televisão, Guedes já vinha dizendo que, sob o ponto de vista econômico, uma restrição ampla ao fluxo de pessoas levaria a um desmoronamento do PIB.
O ministro defende que seja encontrada uma solução de equilíbrio, um meio-termo nas medidas de isolamento. Em entrevista concedida no último dia 16, ele recomendou que jovens seguissem com vida normal.
"Os idosos vão para casa, os mais jovens podem circular, têm mais saúde, têm mais defesa imunológica, e a economia consegue encontrar o meio-termo, porque, se ficar todo mundo em casa, o produto colapsa. Se ficar todo mundo na rua, a velocidade de contágio é muito rápida e você atinge no nosso sistema de saúde", afirmou na ocasião.
Embora apresente essa linha de argumentação, Guedes costuma dizer que a decisão final sobre o que deve ser feito com o país está a cargo do Ministério da Saúde e será obedecida pelo Ministério da Economia.
Na noite de terça (24), Bolsonaro defendeu, em pronunciamento, o fim do isolamento, chamado por ele de "confinamento em massa", e a reabertura de escolas e comércio.
"Algumas poucas autoridades estaduais e municipais devem abandonar o conceito de terra arrasada, como proibição de transporte, fechamento de comércio e confinamento em massa. O que se passa no mundo tem mostrado que o grupo de risco é o das pessoas acima dos 60 anos. Então, por que fechar escolas?", afirmou.
A fala foi criticada por diferentes lideranças políticas e por associações de profissionais da saúde. Se adotadas, as medidas vão na contramão das implementadas por dezenas de países ao redor do mundo e de recomendações de especialistas.