domingo, 11 de abril de 2021

Dra. Héllen Bedim Bonin comentou sobre vários assuntos envolvendo a administração Casa de Caridade Leopoldinense.

A médica anestesista Dra. Héllen Bedim Bonin, participou da reunião ordinária da Câmara Municipal de Leopoldina, do dia 16 de março de 2021, atendendo convite da comissão de saúde do Poder Legislativo. Em um dos trechos da participação, o vereador Gilmar Pimentel, do PODEMOS, perguntou à médica se ela tem conhecimento, de que um dos dois advogados que prestam serviços para a Casa de Caridade leopoldinense, levou alguma pessoa da família dele até a Casa de Caridade Leopoldinense, para ser vacinado, respondendo a Dra. Héllen que não tem conhecimento deste fato. O vereador Gilmar Pimentel afirmou que ocorreram boatos neste sentido, mas que este fato não foi confirmado. Em determinado momento, o vereador Rogério Campos Machado, do PSC, se ela tem conhecimento, se os advogados que prestam serviços para a Casa de Caridade Leopoldinense tem algum horário a ser cumprido e se ela sabe ao certo o valor do contrato entre o hospital de Leopoldina e o escritório de advocacia CARVALHO & RUBIM SOCIEDADE DE ADVOGADOS e ainda, se ela tem conhecimento se este valor foi reajustado. Com a palavra, a médica Dra. Héllen Bedim Bonin afirmou: “Uma crítica minha e não estou falando hoje depois de tudo, eu já falei para a Vera Pires há uns quatro anos atrás, que eu nunca concordei com o modelo que sempre foi utilizado no hospital. Até quando eu fui trabalhar na Unimed, nós temos uma pessoa do jurídico que fica na Unimed 8 horas e nós temos o nosso advogado que nos ajuda. Eu falava que eu achava aquilo, assim, que tinham dois advogados, mas eles não trabalhavam no hospital, eles vão lá quando eles têm reuniões, são chamados. Só que assim, é uma coisa muito dinâmica, você precisa fazer um ofício, uma coisa mais séria, se você tiver um assessor jurídico lá. Então na verdade muitos ofícios nossos eu tinha que fazer sentadinha lá, o Wolney tinha que fazer o dele e eles não tinham carga horária. Quando eram chamados para as reuniões eles iam e realmente durante a pandemia, no início de março a agosto eles não foram ao hospital, também resolviam reuniões pelo Whattzap, não sei com quem. Quanto ao salário, houve sim quando eles foram contratados, foram contratados por um valor de três mil e quinhentos reais. Eu estava presente e eles pediram um aumento em agosto sim, eu também estava presente e isso foi um motivo da nossa indignação e eu ainda falei assim: Se der aumento para eles, tem que dar para mim, tem que dar para todo o mundo, isso é um absurdo, está todo mundo trabalhando aqui e foi dado o aumento sim, eu nunca vi o contrato, mas era o valor de dez mil reais, não sei se é líquido ou não, mas é dez a mil reais sim, isto aconteceu. Quando eles começaram há cerca de oito nos atrás eram três mil e quinhentos reais, no ano passado era sete mil reais e pouco e foi pra dez mil reais”. De volta com a palavra, o vereador Rogério Campos Machado afirmou que se realmente os advogados que prestam serviços para a Casa de Caridade Leopoldinense terem sidos vacinados, que em sua opinião isto é totalmente errado, perguntando à Dra. Héllen Bedim Bonin, se ela tem conhecimento se os advogados ficam o tempo todo no hospital de Leopoldina e se na opinião dela eles deveriam tomar a vacina contra o covid-19, assim respondendo a médica Dra. Héllen Bedim Bonin: É claro que os advogados que prestam serviços para o hospital não deveriam terem tomado a vacina contra o COVID-19, não tem porquê. Eles não são funcionários do hospital, prestam serviço terceirizado. Temos idosos precisando tomar a vacina e o Ministério da Saúde fala claramente quem tem e quem não tem que ser vacinado nesta fase. Qual contato que os advogados têm com os pacientes? Nenhum. Claro que em minha opinião eles não deveriam ter tomado a vacina, só que eu não estou apontando o dedo, eu acho que a Prefeitura pediu a Casa de Caridade Leopoldinense a listagem dos seus funcionários para serem vacinados, foi o hospital que acrescentou os nomes dos advogados na listagem. De volta com a palavra, o vereador Rogério Campos Machado afirmou que disse ao advogado, Dr. Alessandro Rubim, na visita que ele fez à Casa de Caridade Leopoldinense nesta data, tendo a presença de outros vereadores, que não concordava em ele e o outro advogado terem sido vacinados, afirmando o vereador Rogério Campos, que o advogado Dr. Alessandro Rubim disse a ele foi a Prefeitura Municipal de Leopoldina que mandou a listagem para a Casa de Caridade Leopoldinense, dizendo o vereador Rogério Campos Machado, que como já sabia do assunto, disse a ele que foi à Casa de Caridade Leopoldinense que mandou a listagem para a Prefeitura Municipal, com os nomes dos funcionários para a Prefeitura (através da secretaria de saúde), aplicar as vacinas, perguntando o vereador para a Dra. Héllen Bedim, se ela tem conhecimento de que foi isso mesmo que aconteceu. Com a palavra, a médica Dra. Héllen Bedim Bonin, afirmou: “Eu sei que inclusive que na primeira listagem eles não colocaram o meu nome. As coisas estão tão bagunçadas, que eles falaram que colocariam os nomes dos profissionais que atendem diretamente pacientes infectados por COVID-19, e os nomes dos profissionais que emitem os pareceres. Colocaram na listagem os nomes de alguns médicos, os médicos da obstetrícia. Quantas gestantes que foram diagnosticadas positivas para COVID-19 que chegaram lá? Várias. Pediatria, ortopedia e colocaram os nomes dos outros dois anestesistas e não colocaram o meu nome, inclusive eu fui vacinada em Além Paraíba e a listagem foi feita dentro do hospital. Aí a ortopedia foi lá e brigou, falando que era um absurdo eles não terem sido incluídos pelo hospital de Leopoldina na lista de vacinação, dizendo que se eles não tinham direito de serem vacinados, não estando na primeira fase, que eles também não teriam que ir ao setor de tratamento do COVID emitir parecer, aí após isto eles, os médicos da área de ortopedia foram vacinados. Por exemplo, a Dra. Jussara Moraes, que faz atendimentos no hospital de Leopoldina, não colocaram o nome dela na listagem de vacinação, porque falaram que ela não é do hospital, mas quando tem um acidente ela é chamada e vai lá atender. Então, o meu nome ficou para ser colocado na terceira remessa de vacinação e eu falei, ótimo, só que nos finais de semana quando não conseguem entubar um paciente, quem vai fazer este trabalho sou eu e estou sempre à disposição e a secretária de saúde de Além Paraíba, cidade que trabalho também, me ligou perguntando se eu iria lá tomar a vacina e eu respondi, claro. O hospital de Leopoldina não colocou o meu nome na lista para eu ser vacinada, mas os nomes dos advogados eles colocaram, foi o hospital que fez a lista, indicando os nomes para serem vacinados”, afirmou a médica.


Dra. Héllen Bedim Bonin

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