terça-feira, 31 de março de 2020

ENTREVISTA Coronavírus: Capacidade de exames em Minas vai dobrar até amanhã, diz Zema

Minas vai receber da Vale 40 mil testes rápidos, que chegaram ao Brasil nessa segunda-feira


A capacidade de realização de exames do governo de Minas vai dobrar até esta quarta-feira, segundo o governador Romeu Zema em entrevista ao "MG1", da Globo Minas. Com o aumento da capacidade técnica, a Fundação Ezequiel Dias (Funed) passará a realizar 400 testes de coronavírus por dia ainda nesta quarta. Antes, eram feitos 200.
Zema disse que até sexta-feira serão feitos até 1.800 testes diários de coronavírus e que a capacidade pode ser ampliada de acordo com a demanda. O governador disse ainda que a parceria com laboratórios privados é importante para aumentar a capacidade técnica do Estado.
Testes rápidos
Minas Gerais vai receber 40 mil dos 500 mil kits de testes rápidos para o novo coronavírus da primeira remessa que a Vale doou ao país. O lote chegou ao Brasil nessa segunda-feira e será distribuído pelo Ministério dos Transportes para os Estados.
A Vale fechou a compra de 5 milhões de kits para a verificação de infecção por Covid-19. O teste, produzido pela empresa chinesa Wondfo, tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ele detecta anticorpos e permite que se tenha um resultado em apenas 15 minutos.
A doação, segundo a mineradora, é uma forma de ajudar o governo brasileiro no combate à disseminação da doença no país. A Vale está usando sua rede de logística na Ásia para trazer insumos ao Brasil. Os 4,5 milhões de unidades restantes serão entregues à empresa pelo fornecedor ao longo do mês de abril.
Falta de insumos nos hospitais
O governador reconheceu que, pontualmente, em alguns locais no Estado, pode estar havendo falta de máscaras e álcool em gel para os profissionais da saúde. Sobre o assunto, disse que o Estado tem, inclusive, confiscado carregamento de produtores.
"Vale lembrar que esse produtos sumiram do mercado; estão em quantidade pequena e com preços altos. Os presídios já estão contribuindo com a fabricações de máscaras, e indústrias estão se adaptando para fabricação de álcool em gel. É uma questão de dias para ser normalizado", garantiu.
(Fonte: www.otempo.com.br)

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