quarta-feira, 9 de março de 2022

SINDICATO SOLICITA APOIO DOS VEREADORES PARA FISIOTERAPEUTAS E TERAPEUTAS OCUPACIONAIS

O objetivo da visita foi solicitar apoio dos vereadores para a inserção dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais nas unidades de saúde e o pagamento do piso salarial nacional. 

 
OLDEMAR MONTENARI

Durante a sessão ordinária realizada nesta segunda-feira, dia 7 de março de 2022, a Câmara Municipal de Leopoldina recebeu a visita do ex-vereador e fisioterapeuta, Oldemar Montenári, que utilizou a tribuna do Legislativo para solicitar o apoio dos vereadores em favor dos profissionais da fisioterapia e da terapia ocupacional.

Representando o Sindicato dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais de Minas Gerais – SINFITO-MG, Oldemar Montenári informou que, desde outubro do ano passado, está em vigor da Lei Federal 14231/21 que insere os fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais nas unidades da Estratégia da Saúde da Família – ESF.

Segundo ele, o município de Leopoldina possui 14 unidades, sendo que nenhuma delas conta com a presença desses profissionais. Diante dessa realidade, o ex-vereador solicitou que a Câmara Municipal encaminhe uma indicação ou um ofício ao Prefeito Municipal, solicitando uma adequação a essa lei, já que representa uma vitória da categoria e principalmente porque a população poderá contar com esses serviços essenciais em suas unidades de saúde.

Oldemar Montenári também informou aos vereadores a tramitação no Senado Federal de um projeto de lei que estabelece o Piso Salarial Nacional dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais no valor de R$4.800,00. Ele esclareceu que, atualmente, a categoria não possui piso salarial e vem recebendo valores muito baixos no desempenho de suas atividades profissionais. Ele sugeriu que a Câmara Municipal encaminhe um ofício ao Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco solicitando maior agilidade na tramitação desse projeto que, atualmente, encontra-se paralisado.  

O fisioterapeuta acrescentou que está sendo preparada uma mobilização nacional e os profissionais irão a Brasília para reivindicar a aprovação desse projeto. Ele confirmou que também serão feitas visitas a outras Câmaras em busca de apoio das lideranças políticas regionais.

Em seguida, os vereadores fizeram manifestações de apoio às solicitações da categoria, reconhecendo que se trata de atividades essenciais nas unidades de saúde e que devem ser valorizadas com a implantação do Piso Salarial Nacional. Os parlamentares defenderam uma manifestação do Legislativo em favor dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. (Fonte: Site da Câmara Municipal de Leopoldina-MG).

Detentos de Leopoldina terão diariamente assistência médica, odontológica e psicológica.

Também estarão disponíveis uma assistente social e um enfermeiro.

Ao participar do evento promovido pela Escola do Legislativo e pela Procuradoria Especial da Mulher, da Câmara Municipal de Leopoldina, em homenagem ao “Dia Internacional da Mulher”, ocorrido nesta terça-feira, dia 08 de março de 2022, no Plenário do Poder Legislativo, o prefeito de Leopoldina, Pedro Augusto Junqueira Ferraz, anunciou que assinou nesta data um convênio, o qual ele entende ser muito importante para a cidade, com o Ministério da Justiça, através da Secretaria de Estado de Segurança Pública, o qual prevê a implantação em breve no Presídio de Leopoldina, de um serviço de assistência completa para os detentos, onde serão disponibilizados: um médico, um dentista, um psicólogo, um enfermeiro e um assistente social, sendo que todos os profissionais de saúde trabalharão e atenderão dentro do Presídio de Leopoldina, cumprindo uma jornada de vinte horas semanais. O prefeito Pedro Augusto informou também, que a prefeitura de Leopoldina não terá que arcar com nenhuma despesa com este serviço de assistência, pois as mesmas serão pagas pelo Ministério da Justiça. Ainda segundo o prefeito, o Presídio de Leopoldina tem atualmente 120 (cento e vinte) detentos.

Vereador Carlos André apresenta Projeto em que solicita a distribuição gratuita de absorventes para mulheres leopoldinenses em situação de vulnerabilidade social.

 

                                               VEREADOR CARLOS ANDRÉ

No Brasil, milhares de mulheres usam pedaço de pano ou papel no lugar do absorvente. Em Leopoldina, a situação não é diferente.

Tramita na Câmara Municipal de Leopoldina, o projeto de lei nº 74/2021, que “Fica instituído o Programa Municipal de Erradicação da Pobreza Menstrual no Município de Leopoldina”, de autoria do vereador Carlos Henrique Motta André, do PSD. Diz o artigo 1º do referido projeto: “Fica instituído o Programa Municipal de Erradicação da Pobreza Menstrual no Município de Leopoldina, voltado ao atendimento de saúde, de higiene pessoal e à promoção educacional às pessoas que menstruam e que estejam em situação de vulnerabilidade social.”

OS OBJETIVOS DO PROGRAMA:

Artigo 2º: O Programa Municipal de Erradicação da Pobreza Menstrual tem como objetivos específicos: I. Erradicar a pobreza menstrual através do fornecimento de absorventes higiênicos em escolas públicas municipais e unidades básicas de saúde no município de Leopoldina. II. Levar informação às pessoas que menstruam sobre menstruação, ciclo menstrual e higiene necessária neste período. III. Reduzir a evasão e as faltas em escolares em período menstrual das pessoas que menstruam, diminuindo os prejuízos ao rendimento escolar. IV. Promover a atenção à saúde das pessoas que menstruam, incluindo crianças e adolescentes. V. Combater a desinformação e esclarecer temas polêmicos sobre a menstruação, estabelecendo o acesso à informação e o diálogo sobre o tema nas comunidades e famílias. VI. Prevenir os problemas de saúde resultantes da falta de acesso às informações e aos produtos de higiene e saúde menstrual. VII. Combater a desigualdade de gênero nas políticas públicas e no acesso à saúde, educação e assistência social. VIII. Promover a inclusão, a educação, a higiene e a saúde de pessoas transexuais e transgêneros masculinas, não binárias e gênero fluido no que concerne à menstruação.

O FORNECIMENTO GRATUITO DE ABSORVENTES HIGIÊNICOS

Parágrafo Único - O Programa Municipal de Erradicação da Pobreza Menstrual no Município de Leopoldina poderá articular equipamentos públicos já existentes no âmbito da saúde, da educação e da assistência social.

Art. 4º. O fornecimento gratuito de absorventes higiênicos às pessoas que menstruam e que estejam em situação de vulnerabilidade social e econômica no município de Leopoldina poderá abranger absorventes reutilizáveis, coletores e outros equipamentos similares e que atendam aos critérios de saúde, higiene, eficiência e sustentabilidade, garantindo-se, em qualquer caso: I - a ausência de contrapartida financeira ou de qualquer espécie pela pessoa assistida. II - a não exigência de documentação ou de cadastro que torne oneroso, humilhante ou que de qualquer outra maneira dificulte o acesso ao programa, observado o disposto no art. 5º desta lei. Parágrafo Único - Fica determinada a publicidade quanto ao direito previsto nesta lei, devendo-se afixar cartazes nas unidades básicas de saúde e de assistência social, conforme o caso, estabelecidas como pontos de distribuição dos absorventes.

JUSTIFICATIVA:

Na justificativa do projeto de lei nº 74/2021, o autor, vereador Carlos André (PSD), afirma:

                                        “O presente Projeto de Lei tem por escopo determinar a o Poder Público que atue significativamente na vida de centenas de pessoas que, em virtude de suas condições de vida, não possuem renda suficiente para a aquisição de itens básicos de higiene menstrual. Não é difícil observar que os absorventes higiênicos constituem item básico ao dia-a-dia das pessoas que menstruam, ao passo que os estudos mais recentes sobre o tema demonstram a existência da chamada "pobreza menstrual", problemática que reflete não somente a falta de recursos para compra de produtos de higiene menstrual adequados, mas também o problema global da falta de acesso à água e ao saneamento básico. Além disso, expõe a desigualdade social que coloca considerável população sem garantias das condições socioeconômicas mínimas para viver com dignidade. Neste sentido, o acesso aos absorventes higiênicos constitui uma medida inicial de enfrentamento à pobreza menstrual, mostrando-se efetiva uma vez que as pessoas que menstruam passam a dispor de um item fundamental que não proporciona somente benefícios à saúde, mas atinge também a inserção social desse grupo. Não há dúvidas de que a falta deste item impede a realização de atividades fora de suas casas, incluindo estudo e trabalho.”

A importância da distribuição de absorventes para famílias de baixa renda, pelo Poder Público.

A ideia é combater o que a Organização das Nações Unidas (ONU) chama de pobreza menstrual. Segundo o Fundo de População da ONU, a expressão se refere a dificuldade que mulheres de baixa renda enfrentam para ter acesso a produtos para o período menstrual, incluindo absorventes e tampões, mas também a remédios para cólica menstrual, banheiros adequados e água corrente. A falta de acesso a esses produtos e facilidades leva ao risco de infecção no aparelho urinário para essas mulheres. “O tabu em torno da menstruação pode até impedir que meninas frequentem a escola e outros espaços, prejudicando sua educação e oportunidades econômicas”, acrescenta Astrid Bant, do Fundo de População da ONU. “A igualdade de gênero está no centro desse debate, e é preciso garantir que mulheres e meninas tenham seus direitos preservados, com acesso a produtos menstruais e a informações sobre saúde”, ressalta.

(Fonte: Agência Câmara de Notícias)

 Dia das Mulheres: Bolsonaro assina decreto para distribuir absorvente;

Segundo governo, programa será voltado para 3,6 milhões de mulheres em situação de vulnerabilidade. Ministro da Saúde diz que custo será de R$ 130 milhões.

 

O presidente Jair Bolsonaro assinou nesta terça-feira (8) um decreto para proteção da saúde menstrual e distribuição gratuita de absorventes e outros itens de higiene.

A assinatura ocorreu durante evento em comemoração ao Dia da Mulher, no Palácio do Planalto. No ano passado, Bolsonaro vetou um projeto que previa distribuição de absorventes (veja detalhes mais abaixo).

"O programa da saúde menstrual prevê a oferta gratuita de produtos de higiene e outros itens necessários ao período da menstruação feminina, bem como oferecer garantia de cuidados básicos de saúde e desenvolver meio para inclusão das mulheres em ações e programas de proteção à saúde menstrual", afirmou o governo.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou que o projeto prevê R$ 130 milhões, dinheiro do orçamento da própria pasta.

De acordo com o secretário de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, Raphael Câmara, o decreto prevê atender 3,6 milhões de mulheres.

Câmara informou que o dinheiro previsto no programa será repassado para municípios, responsáveis por executar as ações.

 

Quem terá o direito

As mulheres atendidas serão divididas em três grupos:

  • mulheres em situação de rua
  • mulheres, de 12 a 21 anos, cumprindo medidas socioeducativas
  • alunas de 9 a 24 anos de idade matriculadas em escolas do programa Saúde na Escola. (Fonte desta informação: g1.com.br)