Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto admite que isso pode acontecer, mas disse que já avalia com governo forma de suspender desconto automático de dívidas dos correntistas.
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que o governo estuda formas de evitar que o auxílio emergencial de R$ 600, destinado a amenizar impactos econômicos do novo coronavírus sobre informais, não seja automaticamente usado para pagar dívidas, como cheque especial no negativo, quando cair na conta do beneficiário.
Questionado em entrevista coletiva no Palácio do Planalto nessa terça-feira (7), ele disse que o risco foi levantado em discussões com o Ministério da Economia. "Estamos estudando para que não aconteça, não tenho uma resposta definitiva, mas estamos olhando para que não aconteça".
Mais cedo, o ministro Onyx Lorenzoni (Cidadania) garantiu que o auxílio não seria consumido pelo cheque especial do beneficiário, por exemplo, caso haja saldo negativo. Ele destacou que o dinheiro ficará "protegido", fruto de um acordo do governo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). (Fonte: www.otempo.com.br)
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