quarta-feira, 21 de julho de 2021

FAMILIARES, PRESBÍTEROS E O POVO DE DEUS SE DESPEDEM DO PE. MARCOS ANTÔNIO.

 

PADRE MARCOS ANTÔNIO

Na manhã da última segunda-feira, 19 de julho de 2021, o sentimento de consternação tomou toda a Igreja Particular de Leopoldina, surpreendida com a notícia do falecimento do padre Marcos Antônio Tavares Motta (59 anos), ocorrido na noite de domingo, 18 de julho, em sua propriedade na zona rural no município de Laje do Muriaé (RJ). Seu funeral foi marcado por momentos de emoção e espiritualidade, reunindo os familiares, amigos, sacerdotes e o Povo de Deus de várias regiões onde ele exerceu o seu ministério.

Na noite de segunda-feira, por volta de 22h, o corpo chegou à Igreja Matriz de Patrocínio do Muriaé (MG). Por volta das 23h, iniciou-se a primeira missa fúnebre, presidida pelo padre Geraldo Chaves da Cruz, pároco local. O corpo foi velado durante toda a madrugada. Outra celebração eucarística aconteceu às 5:30h, antes da saída do corpo para Leopoldina.

No dia de hoje (20/07), o padre Adilson José Dias Nery, pároco da Paróquia Nossa Senhora do Sagrado Coração, em Muriaé, presidiu na Catedral de São Sebastião, em Leopoldina (MG), a Solene Missa Exequial com rito de encomendação, concelebrada por grande representação do clero diocesano. Estiveram presentes o Pe. Márcio Antônio Damasceno, pároco da Paróquia Sant’ana de Inconfidência, de Cebollas, em Paraíba do Sul (RJ), onde o padre Marcos Antônio nasceu, além do frei Alexandre do Carmos Souza.

Estiveram presentes os irmãos do sacerdote, os senhores Natalino e Almir; Maria Aparecida e Maria Helenice, além dos sobrinhos Pablo e Patrícia. Também marcaram presença alguns fiéis representantes das paróquias Nossa Senhora do Patrocínio (Patrocínio de Muriaé), Nossa Senhora do Sagrado Coração (Muriaé), entre outras comunidades paroquiais onde o padre Marcos exerceu o seu ministério, além dos fiéis da Paróquia São Sebastião.

Nosso bispo diocesano, Dom Edson Oriolo, que está pregando o retiro anual do clero da diocese de São José do Rio Preto, em Agudos-SP, impossibilitado de retornar imediatamente a Leopoldina, expressou sua proximidade e consternação aos sacerdotes e familiares do Pe. Marcos Antônio, afirmando ser um momento difícil na caminhada da Igreja particular de Leopoldina.

“As lágrimas vertidas pela Igreja de Leopoldina nesta manhã acompanham a nossa oração pública e solene pelo descanso eterno de um sacerdote do Senhor, escolhido por Deus, eleito pela Igreja e eternamente ungido como ministro do altar e do amor”, comentou.

 

 Clique ao lado: Leia na íntegra a mensagem de Dom Edson 

 

A primeira missa de corpo presente, em Patrocínio do Muriaé (MG), teve como pregador o Pe. Silas Geraldo, pároco da paróquia do Divino Espírito Santo de Ubá e representante dos presbíteros da diocese. Recordou o tempo de convivência com o Pe. Marcos no seminário, citando as alegrias do então seminarista na preparação de todas as festas de aniversário da casa de formação. “Ele gostava de ir à rua para comprar alguma coisa e preparar com alegria aquele momento”, comentou.

 

Pe. Silas revelou ainda que Marcos gostava de cuidar da capela do seminário, das plantas, do altar mariano, deixando em evidência o seu carinho e zelo. Por fim, agradeceu aos familiares pelo carinho e reconhecimento dos laços do padre Marcos com seus irmãos no sacerdócio, permitindo este momento de despedida na diocese.

Já na Solene Missa Exequial, na Catedral de Leopoldina, o pregador foi o padre Ênio Marcos, pároco da paróquia São Sebastião de Rodeiro que, comentando recordações partilhadas pela família, mencionou o dia do nascimento do Pe. Marcos, quando uma de suas irmãs completava 15 anos, dizendo ser um presente que ela havia recebido.

Citou momentos da infância, revelando que ele nasceu e cresceu em uma casa paroquial, que foi dividida e abrigou sua família, conhecida pela religiosidade, sendo a grande inspiração para o jovem Marcos.

Concluiu sua reflexão com uma parábola, falando sobre um padre que escutava as angústias das pessoas em uma cidade onde existia um circo, recomendando-as a assistirem o show de um palhaço para se alegrarem. Certo dia, o sacerdote fez a mesma recomendação a um jovem, que revelou ser o próprio palhaço.

“Ser padre é uma alegria muito grande, pois ajudamos as pessoas a caminhar na direção de Deus. Muitas das vezes o padre é um curador ferido”, enfatizou

 

Ao final da celebração, o padre Adilson José Dias Nery revelou sua gratidão pelo Pe. Marcos, pois foi quem o convidou para ingressar na Diocese de Leopoldina. “Ele foi muito importante no meu processo vocacional, tem grande parcela de responsabilidade”, comentou.

Após a Santa Missa em Leopoldina, o féretro foi trasladado para Paraíba do Sul-RJ, terra natal do Pe. Marcos Antônio e onde residem seus familiares, sendo sepultado no cemitério local.

Saiba mais sobre Padre Marcos Antônio Tavares Motta

Marcos Antônio Tavares Motta nasceu no dia 14 de dezembro de 1961, em Paraíba do Sul (RJ). É filho de Leopoldina Tavares Motta e Luiz Pereira Motta. Fez seus primeiros estudos (1º e 2º grau) no Colégio Cenecista Walter Franklin (1970 a 1984), em Três Rios (RJ).

Ingressou no curso de filosofia pelo Seminário Nossa Senhora do Amor Divino, em Petrópolis, no Rio de Janeiro (1989 a 1992); Fez o 1º e 2º ano de Teologia, também em Petrópolis, entre 1993 a 1994, vindo a concluí-lo em 1996, no Seminário Provincial Coração Eucarístico de Jesus, da Arquidiocese de Belo Horizonte.

Ordens recebidas:

Leitor: Em Leopoldina (MG), na Paróquia São José Operário, por Dom Ricardo Pedro Chaves.

Acólito: Em Belo Horizonte, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, por Dom Ricardo Pedro Chaves.

Diácono: Em Ubá (MG),  na Paróquia Divino Espírito Santo, por Dom Ricardo Pedro Chaves.

Presbiterato: Na Catedral de São Sebastião, em Leopoldina (MG), no dia 03 de agosto de 1997, pela imposição das mãos de Dom Ricardo Pedro Chaves.

Trajetória ministerial

Diaconato: Paróquia São Sebastião, no Distrito de Cachoeira Alegre, em Barão do Monte Alto, entre 05/05/1997 a 12/02/1998;

Sacerdote: Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio, em Patrocínio do Muriaé (MG), entre 12/02/1998 a 04/12/2001;

Paróquia Nossa Senhora do Sagrado Coração, em Muriaé (MG), entre 04/12/2001 até dezembro de 2004;

Pároco da Paróquia Nossa Senhora do Patrocínio, em Patrocínio do Muriaé (MG), entre janeiro de 2005 a abril de 2007.

(FONTE: SITE DA DIOCESE DE LEOPOLDINA-MG).

 




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